Quais áreas são prioritárias para o restabelecimento de energia quando ocorre uma queda? Essa foi uma das perguntas do Vereador Luis Roberto Tavares (PL) aos representantes da Elektro, André Fernandes (Representante Institucional) e Rafael Henrique Silva (Gestor Regional), que estiveram presentes na Sessão Ordinária de segunda (07/11), respondendo às queixas sobre o serviço prestado em Mogi Mirim – as informações desta matéria complementam texto anterior, disponível aqui no site, sobre esta ocasião. 

“A prioridade identificada no nosso sistema” – respondeu André Fernandes – “é a área da saúde, juntamente com tratamento essencial de água e esgoto. Além desses, o risco de morte também entra como prioridade alta. (…) O risco de morte é uma indicação de um cabo partido. O nosso sistema registra as ocorrências e isso é sinalizado para nossos operadores do centro de operações integradas, para que ele encaminhe as equipes para os casos com maior incidência de riscos.”

Já os Vereadores Geraldo Vicente Bertanha (União Brasil) e Marcos Paulo Cegatti (PSD) questionaram a Elektro sobre recorrentes quedas de luz na Vila Áurea, onde há um transformador bastante antigo, e no Jardim Santa Helena (e adjacências), onde embora um transformador novo tenha sido instalado, devido à construção de dois prédios, o problema persiste.

Os representantes da empresa explicaram que as interrupções de energia provavelmente estavam relacionadas a objetos (como vegetação) na rede e não aos transformadores. De acordo com os funcionários, um transformador antigo pode parecer desgastado, mas ainda apresentar bom funcionamento. A substituição acontece se houver defeitos como vazamento de óleo.

Entre outras coisas, o Vereador Ademir Souza Floretti Junior (Republicanos) perguntou quantas equipes havia na Elektro para a realização de serviços de podas de árvores e desobstrução da rede.   

André Fernandes: As nossas equipes são multifuncionais. Qualquer equipe nossa é habilitada e pode fazer uma poda. Quando nós temos uma situação de emergência, como foi do dia 20 [de outubro] pra cá, qualquer equipe nossa seja de obra, de linha viva ou que faz a instalação dos medidores pode atuar no restabelecimento. Então o número de equipes de fato passa a ser de acordo com a nossa necessidade.

A Vereadora Joelma Franco da Cunha (PTB), por sua vez, fez a seguinte indagação: Empresas coligadas de telecomunicações que usam de modo pirata os postes de energia elétrica vem causando problemas para o fornecimento de energia para a população? Existe regramento para isso?

André Fernandes: De fato nós tivemos um volume grande de empresas [de compartilhamento]. A maioria nos procuraram na pandemia, no momento em que grande parte passou a trabalhar em casa e precisou de uma internet melhor e eles aproveitaram para fazer esse cabeamento e oferecer o serviço. Há clandestinos? Sim. A gente sabe que isso existe. Empresas que não passaram pela gente, empresas cujos projetos não foram aprovados. Nós temos a possibilidade de identificar isso. Precisamos melhorar isso. Até porque quem tem o serviço e está corretamente estabelecido na cidade, quer continuar. Ele não quer que alguém de fora passe um fio e consiga fazer uma tarifa menor. Essa é uma preocupação sim que nós temos.

 

 



Mais Notícias

Propositura destina R$ 200 mil para melhorias na infraestrutura da APAE

Ler a notícia

Prestação de contas: secretarias de Saúde e Finanças apresentam números do 2º quadrimestre de 2023

Ler a notícia