Na quarta-feira, dia 17 de maio, Rose Alcântara e Tamires Morais, integrantes do Grupo Mulheres do Brasil, apresentaram no plenário da Câmara a Campanha Maio Furta-Cor, de promoção à saúde mental materna. 

Compareceram ao encontro a Vereadora Sônia Regina Rodrigues Módena, as Secretárias Clara de Carvalho (Saúde) e Cristina Puls (Assistência Social), a diretora da Escola Municipal de Ensino Básico "Sinhazinha", Seomara Guedes (representando a pasta de Educação), entre outras pessoas.

No encontro, as representantes do grupo e demais presentes conversaram sobre saúde mental materna e sua relação com vários fatores. Por exemplo: uma paternidade mais presente, que divida o trabalho da casa e dos filhos meio a meio; a idealização ou romantização da maternidade, que oculta problemas da criação de uma criança e sobrecarrega novamente a mãe; a insuficiência da licença maternidade (e paternidade) e o medo de perder o emprego. 

"Por que precisamos de um mês destinado à saúde mental materna?" 

Porque, de acordo com dados apresentados pelo grupo:

- 1 a cada 4 mulheres sofre violência no parto;

- 1 a cada 4 mulheres deprime no pós-parto;

- 1 a cada 2 mulheres perde o trabalho após ser mãe.

Além disso, ainda segundo informações do grupo, a saúde mental materna se reflete na criação e no desenvolvimento da criança.

Os números de Mogi Mirim também foram apresentados. As secretárias Clara de Carvalho e Cristina Puls falaram sobre gravidez de risco (relacionada atualmente principalmente com a obesidade) e do acompanhamento da mãe e da criança após o nascimento (segundo os dados, apenas 50% fazem esse acompanhamento).

"Furta-Cor é uma cor cuja tonalidade se altera de acordo com a luz que recebe, não tendo uma cor absoluta. No espectro da maternidade não é diferente, nele cabem todas as cores", informa o texto da campanha, enfatizando que cada maternidade é única e também como é possível ajudar através da sororidade; de uma rede de apoio – com menos palpites e cobranças e mais favores práticos e gentilezas –; de uma paternidade ativa; e de mais políticas públicas que envolvam a sociedade inteira e deem mais destaque ao tema da saúde mental materna.

Para enfatizar a responsabilidade e importância de todos, a psicóloga Tamires Morais recordou o seguinte provérbio africano: "É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança". E Rose Alcântara pediu que tenhamos mais atenção com as mães e que: "Não devemos parar no Maio"; defendendo que a campanha se amplie para todos os meses.  



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