Na terça-feira (02/05), uma audiência pública no plenário da Câmara, sobre o aumento do número de andarilhos e pessoas em situação de rua no Município, reuniu representantes do Poder Público, do comércio, de instituições religiosas, de voluntários que trabalham com esse público e da população em geral.

O encontro foi uma iniciativa das vereadores Sônia Regina Rodrigues Módena (PSD) e Luzia Cristina Cortes Nogueira (PDT) e contou com a presença das vereadoras Dra. Lúcia Tenório (Cidadania) e Delegada Judite de Oliveira (PTB) – da Câmara Municipal de Mogi Guaçu –, dos Secretários Clara Carvalho (Saúde), Cristina Puls (Assistência Social), Eliseu Vasconcelos (Negócios Jurídicos) e Luiz Carlos Pinto (Segurança Pública). Também estiveram presentes, representando o comércio, Nelson Theodoro Júnior e José Luiz Ferreira; e integrantes da equipe que coordena a Casa de Passagem. 

Uma das orientações discutidas no encontro foi com relação às esmolas. De acordo com os representantes do Poder Público, quando um andarilho ou uma pessoa em situação de rua pedir algo, a população deve oferecer preferencialmente alimentos ou orientações sobre serviços prestados no Município para esse público – por exemplo, a Casa de Passagem (leia mais sobre, neste link). A ajuda em dinheiro, conforme as autoridades explicaram, deve ser evitada, pois muitas vezes contribui para financiar o vício em substâncias ilícitas ou em álcool, assim como, funcionam como atrativo para que mais andarilhos procurem a cidade. (Em torno desse assunto, os presentes fizeram a ressalva com relação às pessoas que, por exemplo, vendem bolo ou água nos semáforos). 

Ainda segundo a explicação, quando os andarilhos ou trecheiros buscam a rede de assistência social é possível tentar criar vínculos com essas pessoas, entender suas razões (por exemplo, por que estão vivendo nas ruas), oferecer os serviços que o Município disponibiliza para esse público,  acompanhar mais de perto cada caso e buscar possíveis soluções. 

Ao longo do encontro, os participantes enfatizaram a complexidade da questão, com casos que em geral envolvem o desemprego, a dependência química (condição de grande parte deles, segundo as autoridades e integrantes da equipe da Casa de Passagem) e violência doméstica (às vezes o motivo por terem sido colocados para fora de casa).  

Representantes de instituições religiosas e voluntários também compartilharam a experiência e as dificuldades ao trabalhar com esse público, sobretudo com relação à dependência química. Mas também contaram histórias de superação, quando indivíduos conseguem se libertar do vício e reconstruir sua vida. 

Assista à audiência pública na íntegra através deste link.  

 

       



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